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Créditos da imagem: net - autor desconhecido

Construir relações Win-Win


Créditos imagem: net -autor desconhecido

Creio que só é possível construir uma relação win-win, seja a nível pessoal seja a nível profissional, pensando win-win. Esse tem que ser o paradigma, o modelo em que assenta tal construção: pensar win-win.

Vivemos num mundo de competição e desde cedo que somos levados a pensar que "ganha o melhor", ou que para "alguém ganhar, alguém tem que perder".

Relações assentes em modelos ou/ou: ou "isto" ou "aquilo", ou "eu" ou "tu", ou "o meu ponto de vista" ou "o teu", ou "a minha proposta" ou "a tua", aparentemente oferecem um ganho imediato de alguém sobre outrem ou sobre algo, mas mais cedo ou mais tarde revelar-se-ão situações lose-lose. Porque, neste caso, estamos a falar de competição e não de colaboração ou de cooperação, as verdadeiras bases das relações win-win.

Relações ganha-ganha, no sentido mais ecológico do termo, seja a nível pessoal, seja a nível profissional, envolvem benefícios mútuos e satisfação das partes envolvidas.

Construir uma sociedade com base em relações de empatia, confiança, integridade e maturidade significaria, seguramente, construir uma sociedade mais justa, equilibrada e fraterna.

A essência deveria ser uma mentalidade de abundância, não uma mentalidade de escassez.

Tanto as relações win-lose, em que uma parte ganha à custa de outra que perde, como as relações lose-lose, em que a falta de entendimento e de criação de consensos não permite que ninguém ganhe, são geradas por sentimentos de escassez.

Mas o que leva o ser humano a ter tal sentimento?

Se olharmos para a Natureza verificaremos como ela é abundante nas suas mais diversas vertentes e infinitamente pródiga na sua constante renovação.

Não deveria o ser humano ter uma mesma perspectiva da sua relação com o outro ?

Quando eu entendo o outro e as suas necessidades e ele me entende e entende as minhas necessidades, surge desta intersecção de interesses um sentimento de empatia e confiança que desagua em algo designado por colaboração e/ou cooperação:

- eu progrido na medida em que deixo o outro progredir, o outro progride na medida em que permite que eu progrida.

Se pensarmos em contexto empresarial este paradigma deveria fazer ainda mais sentido:

- uma organização que valoriza e respeita os seus colaboradores, os seus fornecedores e os seus clientes, e o mesmo acontece no sentido inverso, só pode ser uma organização ganhadora e geradora de vantagens múltiplas e recíprocas.

A base é sempre o indivíduo. E é ao nível deste micro-cosmos individual que as mudanças devem ser produzidas.

Não sendo tarefa fácil, é tarefa possível e tornar-se-á, seguramente, certa quando cada um de nós for capaz de assumir a responsabilidade da sua liderança pessoal, trabalhando diariamente o seu "eu" no sentido de se tornar uma melhor pessoa, trabalhando diariamente para ser um exemplo daquilo que quer ver no Mundo.

Aí, sim, estaremos em posição de, colectivamente, construirmos relações win-win, sem receios de escassez, sem receios de perder.

No seu livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes", Stephen Covey defende que as relações win-win devem assentar em três pressupostos:

1. Integridade: assumir com verdade sentimentos, valores e compromissos

2. Maturidade: expressar ideias e sentimentos com coragem e consideração pelas ideias e

sentimentos dos outros

3. Mentalidade de abundância: acreditar que há mais do que suficiente para todos.

Não posso estar mais de acordo. E você ?

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