De quantos atos se compõe a nossa vida ?
Se passamos de crianças a jovens adolescentes, de jovens adolescentes a jovens adultos e de jovens adultos a homens e mulheres maduros, é porque estamos em cena e a cortina do último ato ainda não fechou.
Com a certeza absoluta que nenhum de nós saberá, nunca, quando fechará.
Com a certeza absoluta que todos sabemos quantos atos teve até aqui, certo ?
É por isso que, nessa progressão cronológica de atos acima referida, quando passamos de mulheres e homens maduros a mulheres e homens reformados, isso não significa que o pano caiu porque a peça acabou.
Não. Significa que está a ocorrer mais uma transição entre atos.
E que o próximo ato – a Reforma – não será nem mais nem menos desafiante do que os anteriores.
Será, necessariamente, diferente.
Diferente porque tudo muda.
Mas será que não foi o que aconteceu entre todos os atos anteriores ?
O que se altera, então ?
O que se instala na nossa mente, de que pensamentos e emoções somos invadidos ?
Da sensação de finitude ?
Da sensação de urgência ?
Da sensação de vazio, de ausência de interesses ?
Da sensação de que agora é que vou fazer tudo aquilo que sempre quis ?
Da sensação de que agora é que vou viver ?
Da sensação de que agora tudo acabou ?
Da sensação de enamoramento pela nova fase ?
Da sensação de pavor pela nova fase ?
O que se significa – realmente - esta transição para cada um de nós ?
Não nos iludamos achando que vai ser uma fase apenas repleta de coisas boas.
Ou, pelo contrário, achando que vai ser uma fase menos boa, cheia de receios, angústias e desilusões.
Vai ser, seguramente, uma fase onde nos confrontaremos com problemas. Com mais ou menos problemas.
A questão é sabermos encontrar a melhor forma de lidar com os problemas que vão surgir.
Podemos tender a achar que estando o problema financeiro resolvido, tudo correrá pelo melhor.
Nada mais errado.
Sendo o fator financeiro, naturalmente, um fator importante, aspetos como uma boa relação de cada um consigo próprio, com o companheiro, com a família ou com o seu circulo de influência mais ou menos restrito, ganham um estatuto maior.
Ajudam a manter ou a ganhar aquela sensação de equilíbrio, de plenitude, de paz.
E é isso que nos pode levar àquele patamar em que nos sentiremos mais saudáveis, mais felizes e mais prósperos.
Porque saúde, felicidade e prosperidade andam de mãos dadas.
Influenciam-se entre si.
O que podemos, então, fazer para nos tornarmos mais felizes, mais saudáveis e mais prósperos neste novo ato da peça da vida, a Reforma ?
Como nos poderemos realmente tornar pessoas mais entrosadas com a nossa essência, pessoas mais enfeudadas com o mundo que nos rodeia, mais humanizadas, mais responsáveis ?
A SAÚDE
Tudo começa ao nível da nossa saúde física.
É aí que reside a nossa maior riqueza. E nela nos devemos focar em primeiro lugar.
Como preservar ou melhorar a nossa saúde ?
Todos sabemos o quanto o exercício físico importa nesta área.
O que ele representa na prevenção de doenças, no reforço muscular, na oxigenação do organismo, na qualidade do sono, na sensação de bem-estar, apenas para nomear algumas vantagens.
Mas será que passamos à prática ?
A FELICIDADE
Mas a saúde física, por si, não basta.
É necessários atender à saúde emocional.
À qualidade dos nossos pensamentos, das nossas emoções.
Onde nos estão a levar ?
O que sentimos, maioritariamente, no nosso dia a dia contribui para a nossa felicidade ?
Estamos equilibrados, sentimos harmonia, ou pelo contrário, estamos desligados da sensação de bem-estar geral ?
Quais são os nossos objetivos pessoais ?
Temos um sonho que nos arrebata ou vivemos um dia atrás do outro sem qualquer rumo ou orientação ?
Paramos para pensar nisto ?
A PROSPERIDADE
Quando falamos em prosperidade não nos referimos, apenas, à prosperidade material.
Ela é bem mais do que isso, embora também passe por aí.
Integra a saúde e a felicidade.
E acrescenta a sensação de paz interior, de dever cumprido, de gratidão, de estilo de vida saudável, de compaixão, de amor-próprio, de amor ao próximo.
Somos prósperos quando nos sentimos preenchidos, realizados, quando honramos o dom que nos foi dado ao nascer.
Paramos para olhar a prosperidade por esse ponto de vista ?
O CONVITE
Então, o convite que deixo é que nos dediquemos com paixão ao nosso papel em mais este ato, que interpretemos o nosso papel na prática, que o vivamos intensamente e que não nos contentemos, meramente, em concordar com a teoria, com o script.
Como dizia Jim Rohn: - É um banquete para que todos nós estamos convidados. Mas que poucos de nós aceitarão.
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