Leve, leve como a pluma, poisa em mim a borboleta
Leve, leve como a pluma
Um beijo, não um qualquer, poisa em mim suavemente
Leve, leve como a pluma
Sussurra-me palavras doces, tão diretas ao meu peito
Leve, leve como a pluma
De leve me toca, tão frágil e admiravelmente bela
Que flor, de entre tantas outras, pensará que sou ?
E logo me agita, me tira dum sossego que não é seu
Em que flor, de entre tantas outras, pensará que poisou?
Leve, leve como a pluma, poisa em mim a borboleta
E já, em seu voo onírico, me transporta docemente
Leve, leve como a pluma, poisa em mim a borboleta
O que pretende é, tão só, que eu viva intensamente
Leve, leve como a pluma
O Beijo da Borboleta ©
Helena Cavacas Veríssimo
13 de Abril 2024
Arte: Borboletas, Vincent Van Gogh
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