O Ser Humano tende a deixar-se invadir por pensamentos ora centrados em recordações do passado ora centrados em antecipar o futuro.
Viver no passado tem duas facetas.
A primeira, é aquela que transporta para bons momentos, momentos de felicidade. E isso pode parecer constituir um bom motivo para com ele se ocupar o momento presente.
Mas é geralmente a segunda faceta desta realidade que tende a ocupar a mente do ser humano mais vezes, ou seja, é a tendência de transpor para o presente recordações menos boas, realidades dolorosas, desgastantes, vivências menos felizes, talvez pelo medo que se possam repetir ou pelo simples facto de terem sido tão marcantes em determinada época da vida que tendem a manter-se vivas.
Já viver no futuro tem um carácter de projeção.
E como qualquer projeção carece de realidade. Projetamos os nossos sonhos num futuro mais ou menos próximo ou mais ou menos longínquo, e por vezes deixamo-nos enredar por uma espécie de letargia, incapazes de definir claramente o objectivo que poderá incorporar a concretização desses sonhos. Incapazes de traçar planos de ação consistentes e de agir de forma focada rumo à sua concretização.
Sem sonhos não há descoberta.
Tal como não há descoberta sem ação.
Que o digam os cientistas que procuram incessantemente chegar ao objectivo final, focados numa ação de pesquisa contínua.
A ação que empreendemos no passado não pode mais ser repetida tal como foi levada a cabo no passado. Mesmo que tenhamos a ilusão que estamos a empreender algo da mesma forma, essa é uma ideia errónea, pois que estamos a ser influenciados por pensamentos, emoções, estados de espírito e meio envolvente necessariamente diferentes.
A ação que possamos projetar para o futuro jamais será empreendida no futuro da forma como a estamos a projetar. Pelas mesmíssimas razões.
Então, porque afetar tanto do nosso tempo e energia a experiências passadas ou a projeções futuras ?
A ação que foi, em boa verdade já foi.
A ação que será, não temos a certeza se alguma vez será.
Só a ação do minuto presente, não a do minuto anterior ou a do minuto seguinte, tem o poder de ser.
Acredito que o "viver" no agora é o mais importante.
Não sendo fácil, é todavia muito poderoso.
Por isso:
Foque-se, agora.
Decida, agora.
Aja, agora.
Seja genuíno, agora.
Ame o seu semelhante, agora.
Sorria, agora.
Seja solidário, agora.
Agradeça o que tem, agora.
e verá como, seguramente, toda a sua vida melhora.
Helena Cavavas Veríssimo
Executive Coach - 969 512 164
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